Lindo"

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Aula: Sede Perfeitos - O Homem de Bem – Humildade



 Aula: Sede Perfeitos - O Homem de Bem – Humildade
Turma: Jardim – Sala Joanna de Angelis
Bibliografia: Evangelho Segundo o Espiritismo, cap.17, 3 §§ 15º, 16º e 17º e 18º
I – Acolhida e Harmonização. Duração – no máximo cinco minutos.
1 – Exercício: Colocar um cd com música bem suave. Quando as crianças entrarem na sala, pedir para se postarem em círculo e fazerem o seguinte exercício: com todos em silêncio, murmurar o nome de duas crianças que, sem ruído, trocam de lugar enquanto os outros permanecem imóveis. Continuar até todos trocarem de lugar.
2 – Relaxamento:
3 – Respiração:
Obtido o relaxamento muscular, cada um passa a concentrar sua atenção na respiração, inspirando naturalmente, com a boca cerrada, retendo o ar um pouco e expirando, abrindo suavemente os lábios.
Este método de respiração, utilizado diariamente possibilita uma renovação orgânica e, em conseqüência, maior vitalidade.
  II. Prece.
 III. Atividades
1)        Pegar o “Baú do Tesouro” e colocá-lo no centro da mesa. Dizer: “Aqui está nosso baú do tesouro”, será que hoje vamos poder juntar mais bens espirituais aqui em nossa sala? Inquirir um a um sobre as virtudes cultivadas e boas ações praticadas durante a semana, preencher os coraçõezinhos com o nome de cada Evangelizando e o bem espiritual cultivado naquela semana, entregar para o mesmo colocá-lo no baú. Incentivá-los a continuar cultivando boas atitudes, bons pensamentos e boas palavras, a fim de promoverem a reforma íntima e “encherem” o Baú do Tesouro.

2)        Dinâmica:
" Pegadinha do Animal"
Entrega-se a cada participante um papel com o nome de um animal, sem ver o do outro. Em seguida todos ficam em círculo de mãos dadas. Quando o animal for chamado pelo coordenador, a pessoa correspondente ao animal, deve se agachar tentando abaixar os colegas da direita e da esquerda. E os outros devem tentar impedir que ele se abaixe.Obs: todos os animais são iguais, e quando o coordenador chama o nome do animal todos vão cair de "bumbum" no chão, causando uma grande risada geral.Objetivo: "quebra gelo" descontração geral.

3)           Levar uma folha de papelão ou isopor já com a base pronta para montar uma maquete de fazendinha. Levar os edifícios, animais, flores, árvores e lago da fazenda já prontos (poderão ser de plástico ou feitos de papel – com recorte colagem ou dobraduras) Ir montando a Fazendinha e contando a seguinte estória:    
“O Sr. Lucas era dono de uma grande fazenda. Ele era muito rico, tinha mais de 50 empregados morando na Fazenda Santa Bárbara. Ele não era uma pessoa malvada, ma levava uma vida equivocada. Achava que por ser um rico proprietário de terras, filho de uma família tradicional, era melhor que aqueles eu trabalhavam para ele. Fora educado para pensar ser superior àqueles a quem empregava. Era comum vê-lo tendo “explosões” de raiva por qualquer coisa, tratava a todos como seus inferiores. Um dia o Sr. Lucas apaixonou-se por uma moça que se chamava Marina. Marina não era rica, apesar de ser filha de uma antiga família do local, muito séria e honrada. Marina também apaixonou-se por Lucas, e eles se casaram numa linda tarde de maio.
Tiveram três filhos: José, Renato e Patrícia.
Marina era uma moça muito dedicada a seu marido e seus filhos, e tomou para si a tarefa de abraçar com amor a todos os que viviam na Fazenda. Estudava minuciosamente o Evangelho de Jesus, e esforçava-se para colocá-lo em prática: visitava , levando junto a si seus filhinhos,  os doentes, dando-lhes carinho e atenção. Encaminhava-os ao médico, quando necessário, ou quando se tratava de algo mais simples preparava para eles, com muito amor, chás que aliviavam seus males. Era carinhosa e maternal com as crianças, tecia-lhes enxovais e agasalhos, presenteava a todas com brinquedos e atenção em seus aniversários. Cuidava dos velhinhos, dando a todos um excelente exemplo.
Lucas, que muito amava sua esposa, com o tempo foi tocado por seu exemplo. Passou a querer ele também conhecer e amar a Jesus, que tão bem moldara o cará ter de sua esposa, e com o tempo foi se transformando: começou a tratar seus empregados com consideração e respeito. Após alguns anos já se sentia naquela fazenda o fruto das ações humanitárias de Dona Marina:
O Sr. Lucas agora era um homem humilde, apesar de cada vez mais rico, aprendera que a verdadeira riqueza é a amizade sincera, o caráter reto e a sementeira do amor e da paz.
Quando seu filho mais velho, José, fez 14 anos, pediu de presente ao pai uma escola para todas as crianças da Fazenda, pois aprendera com sua mãe que o saber é um dos bens mais valiosos que podemos doar. Esse pedido foi motivo de muita alegria para seus pais, e o Sr. Lucas e Dona Maria lançaram-se àquele projeto com muito esforço e alegria, no que foram auxiliados por muitas pessoas.
Assim, em alguns meses a Fazenda Santa Bárbara foi Presenteada com a Escola Sementeira do Amor, onde as crianças aprendiam, além das matérias tradicionais, música, artes e o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, para que pudessem ser templos de paz e luz para todos!”.
Laura Souza Machado
O Evangelizador poderá utilizar os seguintes modelos:


ou


4)   Explicar para os Evangelizandos:
a)    Para chegarmos à perfeição, precisamos eliminar os defeitos que possuímos: ORGULHO é um dos piores defeitos que temos.
b)    E para vencer esse inimigo no coração precisamos substituí-lo pela maior das virtudes: HUMILDADE.
c)    O que é orgulho? E o que é humildade?
d)    O orgulho é o conceito elevado ou exagerado de si próprio; é um exagero de autovalorização. O orgulhoso se sente superior ou melhor que os outros, acredita que as qualidades que possui o faz ser o melhor.
e)    O orgulhoso mente para si mesmo, porque se acredita muito melhor do que verdadeiramente é. Ele pode ofender muitas pessoas no caminho, porque seu orgulho não lhe permite ver que elas não são seres inferiores, que merecem ser tratados como tal. Aquele que alimenta o orgulho tem dificuldades na convivência com os outros, além de preparar para si mesmo momentos de sofrimentos. Ele não sabe falar carinhosamente a seus irmãos, esquece-se de Deus e despreza as palavras do Mestre.
f)     A Humildade é uma virtude que leva a pessoa a reconhecer seus defeitos e compreender suas limitações. O humilde sabe que é imperfeito e cheio de falhas e que precisa melhorar-se, e por isso aceita com mais facilidade a vontade de Deus, o que faz com que seja mais tranqüilo para cumprir sua missão aqui na Terra.
g)    Existe vantagem em ser humilde? Qual?
A pessoa humilde evolui mais depressa, porque reconhece seus defeitos e isso é o primeiro passo para eliminar sentimentos como o orgulho. A humildade leva a pessoa a cultivar outras virtudes, como o respeito, a paciência, a tolerância e a compreensão dos erros dos outros, esta porque sabemos sermos nós mesmos cheios de falhas.
h)   Quem é humilde sabe servir ao próximo; é uma pessoa bondosa, semeadora de felicidade; ensina os que não sabe; consola os aflitos, espalha a fé e a esperança por todos os lados; é prestativa, ajuda a todos sem olhar a quem ajuda.
i)     A humildade é a mais importante das virtudes, e uma das maiores conquistas do Espírito, quem conquista esta virtude, aceita, sem se sentir ofendido ou rebaixado, tarefas simples, aceita a obrigação de trabalhar em benefício dos outros.
j)      O orgulho destrói todas as qualidades do espírito, enquanto a humildade, aos olhos de Deus, eleva.

5)        Pedir aos Evangelizandos que identifiquem, na estórias, atitudes de orgulho e humildade.

6)        Preparar um cartaz assim:
         Distribuir cartões para os Evangelizandos contendo as seguintes frases, que eles deverão colar na coluna correspondente no cartaz:



Julgo saber muito e não aceito ser corrigido


Não aceito que errei e procuro uma desculpa dizendo assim: “Não foi minha culpa”


Me acho sempre certo e perfeito, julgo que não preciso mudar, pois “tudo o que faço é muito bom”


Resisto quando aqueles que são mais velhos e experientes (professores, pais, avós, etc.), querem me ensinar alguma coisa, dizendo ou pensando: “lá vem eles com mais lição de moral”


Faço apenas minha tarefa e ainda digo: “Faço apenas o meu trabalho, a minha parte”


Não aceito críticas, pois acho humilhante ser corrigido


Não aceito as idéias dos outros, julgo as minhas sempre melhores


Sou vaidoso, insatisfeito, me julga sábio e poderoso, não reconheço Deus como fonte de sabedoria


b b b  b  b


Reconheço que preciso conhecer ainda muitas coisas  e estou sempre disposto a aprender


Reconheço quando erro e digo assim: “Eu me equivoquei” e procuro fazer de novo, e melhor


Reconheço que preciso fazer melhor e aperfeiçoar-me


Respeito aqueles que são mais velhos e experientes (professores, pais, avós, etc.), e procuro sempre de aprender com eles


Estou sempre disposto a fazer minha tarefa e algo a mais, além da minha obrigação


Ouço as críticas e estou sempre disposto a conhecer a opinião dos outros e aprender com eles


Sou agradecido a Deus e sei que há muitas coisas que ainda desconheço e que há muito o que aprender.


7)        Cantar a música “Humildade” do Grupo Oficina de Arte:

Letra:


8)   Preparar uma salada de frutas junto com os Evangelizandos, e colocá-la em uma melancia previamente cortada como um porquinho da Fazenda, explicando que o trabalho humilde de todos picarem as frutas vai se transformar num lindo e delicioso regalo!

9)   Prece Final.
     
Subsídios para o Evangelizador:
Usa mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe tratar-se de um depósito, do qual deverá prestar contas, e que o emprego mais prejudicial para si mesmo, que poderá lhes dar, é pô-los ao serviço da satisfação de suas paixões.
            Se nas relações sociais, alguns homens se encontram na sua dependência, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus. Usa sua autoridade para erguer-lhes a moral, e não para os esmagar com o seu orgulho, e evita tudo quanto poderia tornar mais penosa a sua posição subalterna.
            O subordinado, por sua vez, compreende os deveres da sua posição, e tem o escrúpulo de procurar cumpri-los conscientemente. (Ver cap.XVII, nº 9)
            O homem de bem, enfim, respeita nos seus semelhantes todos os direitos que lhes são assegurados pelas leis da natureza, como desejaria que os seus fossem respeitados.
Orgulho e Humildade
Sérgio Biagi Gregório
SUMÁRIO: 1. Introdução 2. Conceito. 3. Considerações Iniciais. 4. Orgulho: 4.1. Condição do Espírito Reencarnante; 4.2. Ter Vale Mais que Ser; 4.3. Apego aos Bens Materiais. 5. Humildade: 5.1. Os Pobres não Necessariamente são Humildes; 5.2. Uma só Coisa é Necessária; 5.3. O Verdadeiro Humilde. 6. As Orientações do Evangelho: 6.1. A Humildade como Virtude Esquecida; 6.2. Os Ricos Desconhecem as Necessidades dos Pobres; 6.3. O Evangelho Fundamenta-se numa Lei Científica. 7. Conclusão. 8. Bibliografia Consultada.
1. INTRODUÇÃO
O objetivo deste estudo é mostrar que a humildade é o fundamento de todas as virtudes. Para isso iremos tratar do orgulho, da humildade e das orientações evangélicas a respeito do tema.
2. CONCEITO
Orgulho – Sentimento de dignidade pessoal; brio, altivez. Conceito elevado ou exagerado de si próprio; amor-próprio demasiado; soberba. É o sentimento da própria grandeza real, existente no íntimo de cada ser, mas transbordado ou desviado do seu verdadeiro curso.
Humildade. Do latim humilitas, de humilis = pequeno. Virtude que conduz o indivíduo à consciência das suas limitações. O humilde não se deixa lisonjear pelos elogios ou pela situação de destaque em que se encontre. Todo sábio é humilde, porque sabe que só sabe pouco do muito que deveria saber. (Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo)
Rel. virtude cristã, oposta à soberba, muito recomendada por Jesus.
3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1) No Antigo Testamento fala-se muitas vezes em humilhar no sentido de oprimir, derrotar, abusar: assim, o faraó humilha os hebreus, o homem, a sua mulher e seus filhos.
2) No Novo Testamento Jesus dá-nos diversas recomendações sobre a humildade, virtude que se opõe ao orgulho.
3) Extraído do capítulo VII – Bem-Aventurados os Pobres de Espírito – de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Refere-se às instruções dos Espíritos.
4) O par de termo orgulho-humildade revela a polaridade do nosso pensamento. Precisamos partir do negativo para chegar ao positivo. Nesse mister, convém lembrar que todo o progresso nasce do que lhe é contrário. Com efeito, toda a formação é o produto de uma reação, assim como todo efeito é gerado por uma causa. Todos os fenômenos morais, todas as formações inteligentes são devidos a uma momentânea perturbação da inteligência. Nela há dois princípios subjacentes: um imutável, essencialmente bom, eterno; outro, temporário, momentâneo, simples agente empregado para produzir a reação de onde sai cada vez a progressão dos homens.
5) Há uma lei universal dos rendimentos decrescentes em que todo o excesso conduz ao seu contrário. No caso específico, o excesso de orgulho transforma-se em humildade e o excesso de humildade em orgulho.
4. ORGULHO
4.1. CONDIÇÃO DO ESPÍRITO REENCARNANTE
De acordo com os pressupostos espíritas, o Espírito, ao longo de suas inúmeras reencarnações, acaba escolhendo as situações que enveredam mais para o orgulho do que para a humildade. A razão é simples: há mais facilidade de se entrar pela porta da perdição, pelos prazeres da matéria. Em termos bíblicos, a opção pelo prazer começou com Adão e Eva. Naquela ocasião Eva, tentada pela serpente, comeu o fruto proibido e foi, juntamente com Adão, expulsa do Paraíso.
4.2. TER VALE MAIS QUE SER
O homem precisa possuir alguma coisa; o nada lhe amargura a vida. Por isso, a sigla de “doutor”, mesmo no meio espírita. Quantas não são as pessoas que se vangloriam de assim serem chamadas. Não é uma espécie de orgulho, de vaidade? Sempre que alguém quer saber algo a nosso respeito, não nos perguntam o que somos, mas o que temos, ou seja, profissão, bens, propriedades, religião etc. Em virtude disso, apropriamo-nos de alguma coisa, mesmo que essa coisa não nos satisfaça interiormente, pois isso nos dá uma certa segurança. Contudo, observe a mudança de comportamento daquelas pessoas que repentinamente ficam ricas, ou são escolhidas para ocupar uma posição de destaque. Geralmente o orgulho e a soberba assomam-lhe à cabeça. Já não tratam mais os seus como antigamente.
4.3. APEGO AOS BENS MATERIAIS
Conforme vamos adquirindo mais bens, mais ainda vamos desejando. De modo que a insaciabilidade dos desejos humanos induz-nos a procurar sempre mais, à semelhança daquele que consome droga. Este começa com pequenas quantidades; depois, tem que aumentá-las, pois o pouco já não satisfaz as suas necessidades. Quanto mais tem, mais necessidade fabrica. A necessidade acaba torturando a maioria dos seres viventes. Aliado à posse de bens materiais, há o medo: de que seremos roubados, de que não teremos o que comer etc.
5. HUMILDADE
5.1. OS POBRES NÃO NECESSARIAMENTE SÃO HUMILDES
Ao vermos uma pessoa mal vestida, de semblante sofrido e modo simples de se vestir, emprestamos-lhe as características de uma pessoa humilde. Contudo, o exterior nem sempre revela com segurança o interior de um indivíduo. É preciso verificar a essência de sua alma. Quando Jesus falava dos pobres de espírito, Ele se referia à humildade, pois há muitos pobres que invejam os ricos, de modo que eles são mais orgulhosos do que aqueles que possuem recursos financeiros em abundância.
5.2. UMA SÓ COISA É NECESSÁRIA
O Espírito Emmanuel, comentando o texto evangélico, diz-nos que uma única coisa é necessária para a evolução da alma: atender aos ensinamentos de Jesus. Quando o homem se compenetra dessa condição de servo do senhor, tudo o que está à sua volta toma outra feição.  Ele fala, ouve, age, discute, sofre, chora e ri como outro ser humano qualquer, mas o faz de forma civilizada, de forma ponderada, de forma equilibrada. Esta é a grande lição que os Espíritos benfeitores nos trazem.
5.3. O VERDADEIRO HUMILDE
O verdadeiro humilde geralmente não sabe que o é. São as pessoas ao seu derredor que acabam por descobri-lo. Para ele essa condição é tão natural que nem o percebe. Não é o que coloca um verniz por fora para esconder os defeitos interiores. O humilde coloca-se objetivamente dentro de sua capacidade, observando criteriosamente as suas limitações. Ele não importa saber quem é contra ou a favor, mas simplesmente atende a um chamado de ordem superior e segue o seu caminho com uma fé inquebrantável.
6. AS ORIENTAÇÕES DO EVANGELHO
6.1. A HUMILDADE COMO VIRTUDE ESQUECIDA
Jesus Cristo, quando esteve encarnado, deu-nos o exemplo da virtude, chegando a ponto de ordenar que amássemos os próprios inimigos. Dentre os seus vários ensinamentos, aquele que compara o Reino de Deus a uma criança, vem bem a calhar, pois evoca com firmeza o símbolo da humildade e da simplicidade. Não adianta conhecer profundamente a teologia e as mais altas concepções filosóficas. Se não nos fizermos humildes como as crianças – que são ingênuas e sem preconceitos – não entraremos no reino da verdade.
6.2. OS RICOS DESCONHECEM AS NECESSIDADES DOS POBRES
Há uma advertência dos Espíritos: “Oh, rico! Enquanto dormes sob teus tetos dourados, ao abrigo do frio, não sabes que milhares de teus irmãos, iguais a ti, estão estirados sobre a palha? A essas palavras teu orgulho se revolta, bem o sei; consentiras em dar-lhe uma esmola, mas a apertar-lhe a mão fraternalmente, jamais! ‘Que! Dizes, eu, descendente de um sangue nobre, grande na Terra, seria igual a esse miserável esfarrapado? Vã utopia de supostos filósofos! Se fôssemos iguais, por que Deus o teria colocado tão baixo e eu tão alto?’ É verdade que vosso vestuário não se assemelha quase nada; mas dele despojados ambos, que diferença haveria entre vós? A nobreza de sangue, dirás; mas a química não encontrou diferença entre o sangue do nobre e o do plebeu, entre o do senhor e o do escravo. Quem  te diz que, tu também, não foste miserável e infeliz como ele? Que não pediste esmola? Que não a pedirás àquele que desprezas hoje? As riquezas são eternas? Elas não se acabam com esse corpo, envoltório perecível do teu Espírito? Oh! Volta-te humildemente sobre ti mesmo! Lança enfim os olhos sobre a realidade das coisas desse mundo, sobre o que faz a grandeza e a inferioridade no outro; lembra que a morte não te poupará mais que a um outro; que os títulos não te preservarão dela; que ela pode te atingir amanhã, hoje, numa hora; e se tu te escondes no teu orgulho, oh! Então eu te lastimo, porque serás digno de piedade” (Kardec, 1984, p. 107)
6.3. O EVANGELHO FUNDAMENTA-SE NUMA LEI CIENTÍFICA
Jesus deixou claro o alcance de sua Doutrina. O Evangelho é fundamentado numa lei científica: desprendimento dos bens materiais. Aquele que construir o seu destino, seguindo os exemplos de Cristo, terá como recompensa as bem-aventuranças do reino de deus. Não que devamos fazer isso ou aquilo esperando uma recompensa, mas pelo simples prazer de cumprir fielmente as determinações de nossa consciência. Há muitos exemplos de benfeitores anônimos, que auxiliam simplesmente pelo prazer de auxiliar. E por que fazem isso? Porque estão compenetrados dessa lei maior que une todos os seres humanos numa só entidade, a entidade humana. Para essas pessoas não há separação entre americano e chinês, budista e católico, branco e preto. Trata todos como irmãos como o Cristo nos ensinou.
7. CONCLUSÃO
Não nos iludamos com a subida inesperada do orgulhoso e as vantagens aparentes da riqueza. Estejamos firmes em nosso posto de trabalho, atendendo resignadamente às determinações da vontade de Deus a nosso respeito.
8. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ÁVILA, F. B. de S.J. Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo. Rio de Janeiro: M.E.C., 1967.
KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed. São Paulo: IDE, 1984.
KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed. São Paulo: Feesp, 1995. 

Paz e luz!
Laura


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