Lindo"

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Evangelização Espírita: "Bem Aventurados os que são Mansos e Pacíficos" - Faixa Etária: 8 a 10 anos


Aula:  “Bem Aventurados os que são mansos e pacíficos” – 1º Ciclo

Para o Evangelizador:
* AFABILIDADE, DOÇURA: “A benevolência para com os nossos semelhantes, fruto do amor ao próximo, origina a afabilidade e a doçura, que lhes são formas de manifestação. Entretanto, nem sempre é prudente confiar nas aparências: a educação e os costumes mundanos podem aparentar tais qualidades”. (Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo IX. Bem-aventurados os Brandos e Pacíficos. Item 6. A Afabilidade e a Doçura.)
 * PACIÊNCIA, MANSUETUDE: “Sede pacientes. A paciência é também caridade e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas. Outra há, porém, muito mais penosa e, como decorrência, muito mais meritória: a de perdoar aos que Deus situou em nosso caminho, para serem instrumentos do nosso sofrimento e para nos experimentarem a paciência “. (Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo IX. Bem-aventurados os Brandos e Pacíficos. Item 7. A Paciência)
* GENTILEZA: Conceito:Ser gentil é ser bom,fazer o bem nos atos mais simples da vida.
Ev.Seg.Esp.:A afabilidade e a doçura-instruções dos espíritos,cap.IX Bem-aventurados os que são brandos e pacíficos.
"Gentileza gera gentileza".

 Atividades:

I.              Prece e Dinâmica. (ao ar livre)
Material:
ü  1 lençol  claro
ü  1 varal
ü  Pregadores
ü  Saco de carvão
Desenvolvimento:
Pedir aos evangelizandos para levarem uma roupa para trocar.
Estender o lençol no varal. Perguntar aos Evangelizandos se já sentiram raiva de alguém, e vontade de bater ou falar mal dessa pessoa.  Questionar o motivo. Propor a eles que façam de conta que aquele lençol é a pessoa da qual sentem raiva. Jogar o saco de carvão no chão na frente deles e pedir que eles arremessem o carvão como se estivessem acertando a pessoa da qual sentem raiva. Depois de algum tempo perguntarem como está o lençol. Se foi bom “revidar” as ofensas recebidas daquela “pessoa”. Após cada um se manifestar, fazer com que eles olhem para si mesmos. Mostrar-lhes que estarão mais sujos que o lençol. Observar que a cólera e a injúria atingem o outro, mas marca profundamente mais ainda a quem a pratica, Dialogar por um tempo, para que interiorizem o ensinamento.
II.            5 minutos para se limparem e trocarem a roupa.
III.           Contar a estória "A Bondade de Pita" , (usar teatro de varetas)



A bondade de Pita


         Pita é muito legal. Ela mora na floresta e é sempre muito boa e gentil com todos os seus vizinhos bichos.

         Um dia, ela passeava perto de umas pedras quando viu um skate quebrado e uma formiguinha chorosa. A formiguinha Guida estava aprendendo a andar de skate, caiu, machucou a perna e destruiu parte do formigueiro. Pita, então, fez um curativo na perna da formiga, e a levou para sua casa até que o formigueiro fosse consertado pelos vizinhos. Foi uma brilhante idéia a de Pita, pois a formiga sarou muito rápido e elas passaram muitos momentos agradáveis em companhia uma da outra. 

         Em uma tarde, ela passava perto do rio quando ouviu algo estranho: era Filó, a tartaruga, que estava chorando baixinho. Pita quis logo saber o motivo para poder ajudar. A tartaruga contou que havia perdido seu chapéu durante a ventania da noite anterior. Seu chapéu a protegia do frio e sem ele poderia ficar resfriada. Pita logo resolveu o problema: emprestou um chapéu até que Filó encontrasse o seu. A tartaruga ficou muito agradecida e prometeu devolver o chapéu de Pita assim que encontrasse o seu. 

         Em um lindo dia de sol, enquanto Pita caminhava calmamente pela floresta, viu a Vivi, uma gatinha malhada, um pouco assustada. Ela havia se perdido de sua irmãzinha Duda, enquanto as duas iam visitar uma prima. Pita, imediatamente, chamou todos os bichos da redondeza para ajudar a encontrar Duda. Com a ajuda de todos, a gatinha foi logo encontrada e as duas irmãs seguiram juntas, muito alegres a brincar. 

         Em uma noite Pita estava a admirar a lua cheia, quando ouviu Chiquinho, um cãozinho que era seu vizinho, a se lamentar baixinho. Ele havia perdido seu osso preferido. Pita pensou um pouco, e logo pegou sua lanterna para ajudar nas buscas. Iluminando o caminho por onde Chiquinho havia passado, logo encontraram o osso perdido no meio das flores. O cãozinho ficou muito feliz e agradecido com a ajuda da vizinha.

         Outro dia, quando se dirigia à biblioteca da floresta, Pita ouviu gritos. Prestou um pouco mais de atenção e percebeu que os gritos vinham do meio de uns cipós que estavam no chão. Olhou mais de perto e viu que o Sr. Caracol havia ficado preso em meio aos cipós. Pita, gentilmente, puxou daqui e dali e logo o Caracol estava livre novamente. Ele agradeceu muito e seguiu, vagarosamente, para encontrar seu amigo Louva-Deus. 

         Pita pegou dois livros emprestados na biblioteca, e voltava tranquilamente para casa quando percebeu o grilo Zairo gritando por socorro: ele estava brincando de saltar em uma poça de água e não percebeu que um dos lados da poça era muito fundo. Zairo havia caído no lado fundo da água e não sabia nadar. Pita rapidamente jogou uma corda e puxou o amigo para fora da água, salvando o grilo de morrer afogado. Depois de recuperado, ele deu um enorme abraço de agradecimento em Pita. 

         Em um sábado, quando Pita ia para a aula de Evangelização Espírita, percebeu o Sapo Pedro muito triste, sentado à beira do lago. Pita então sentou por alguns minutos para conversar com o amigo. Descobriu que ele estava triste porque sua irmã tinha casado e ido morar em um rio muito distante. Pedro sentia muita saudade da irmã. Pita ouviu o amigo, explicou que o amor e a amizade dos dois irmãos continuava a mesma e que sentir saudade era muito normal, mas que ele deveria se esforçar para se alegrar e fazer novos amigos. Combinaram também que na semana seguinte Pita iria com Pedro visitar a irmã-sapa, deixando o sapo com um sorriso no rosto verde.

         Toda a bicharada da floresta, mesmo aqueles que ainda não conheciam Pita, já sabiam de sua bondade e gentileza para com todos os bichos. No aniversário dela, os amigos de Pita resolveram fazer uma música e cantar para ela. Pita ficou muito feliz com a surpresa e falou que Jesus ensinou a ajudar os outros e que ela se sentia muito alegre sempre que podia fazer o que Jesus ensinou.
Estória de Cleusa Lupatini, retirada do site Seara do Mestre:  http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/bondade2pita.htm

As gravuras poderão ser retiradas do site: http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/bondade2.htm
IV . Conversar com os Evangelizandos sobre a compreensão da estória, enfatizando as virtudes estudadas nessa aula.

I.            V.   Ditribuir as partes da centopéia Pita para serem pintadas e montadas. Colar no mural. Colocar a música "Dona Centopéia" do cd Histórias Cantadas, da autoria de Sonia da Palma, gravado pelo Lar Fabiano de Cristo para tocar de fundo.



Letra:
Dona Centopéia com seus cem pezinhos

Segue apressada pelo seu caminho.

Foi quando um sapinho chorando ela avistou.

- "Vem cá, amiguinho!

Ajudar você eu vou."

Dona Centopéia com seus cem pezinhos

Segue apressada pelo seu caminho.

Foi quando um gatinho chorando ela avistou

- "Vem cá, amiguinho!

Ajudar você eu vou."

Dona Centopéia com seus cem pezinhos

Segue apressada pelo seu caminho.

Foi quando um cachorrinho chorando ela avistou

- "Vem cá, amiguinho!

Ajudar você eu vou."

Dona Centopéia com seus cem pezinhos

Segue apressada pelo seu caminho.

Cuidou de todos eles, deu carinho e atenção.

Viva a centopéia do bondoso coração!

Viva!

Dona Centopéia com seus cem pezinhos

Segue ajudando a todos no caminho.

I.             VI. Sentar com as crianças e comentar todos os passos da aula.  Colocar uma música calma e VII. Conduzir um relaxamento com visualização de bondade, paz, paciência e mansuetude.
II.            Prece final.
             Paz e luz.
             Laura

[]



Paz






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Paz e Luz!
Laura

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